“I Dreamed a Dream”, do musical ‘Os Miseráveis’, de
Schönberg
Música: Claude-Michel Schönberg (Vannes, França 1944 – )
Da Obra Musical: “Les Misérables”, teatro musical, composta em 1980.
Personagem: Fantine.
Partitura: “Les Misérables – Piano/Vocal Selections”, editora Music
Sales Ltd, 1996.
Texto: libreto original francês de Alain Boublil e Jean-Marc
Natel, e adaptação para inglês de Herbert Kretzmer.
Obra
Literária: adaptado de “Les Misérables”,
romance de Victor Hugo.
Tradução
livre: Ana
Celeste Ferreira
A versão de que mais gosto, uma das que mais respeita
o estilo do Teatro Musical, é a de Ruthie Henshall, em versão concerto no Royal
Albert Hall:
ORIGINAL:
There was a time when men were kind
When their voices were soft, and their words inviting
There was a time when love was blind
And the world was a song, and the song was exciting
There was a time… Then it all went wrong
I dreamed a dream in time gone by
When hope was high and life worth living
I dreamed that love would never die
I dreamed that God would be forgiving
Then I was young and unafraid
And dreams were made and used and wasted
There was no ransom to be paid
No song unsung, no wine untasted
But the tigers come at night
As they tear your hope apart
As they turn your dream to shame
He slept a summer by my side
He filled my days with endless wonder
He took my childhood in his stride
But he was gone when autumn came
And still I dream he'd come to me
That we would live the years together
But there are dreams that cannot be
And there are storms we cannot weather
I had a dream my life would be
So different from this hell I'm living
So different now from what it seemed
Now life has killed the dream I dreamed
TRADUÇÃO LIVRE:
Houve um tempo em que os homens eram gentis
As suas vozes suaves e as suas palavras acolhedoras
Houve um tempo em que o amor era cego
E o mundo era uma canção, e essa canção era excitante
Houve um tempo… E depois tudo se desmoronou
Sonhei um sonho num tempo que já passou
Quando havia esperança e valia a pena viver
Sonhei que o amor nunca morreria
Sonhei que Deus era misericordioso
Na altura eu era jovem e corajosa
E os sonhos nasciam, usavam-se e deitavam-se fora
Não havia resgates a pagar
Nenhuma canção por cantar ou vinho por provar
Mas os tigres aparecem de noite
Com as suas vozes suaves como trovões
Enquanto destroem a tua esperança
E transformam os teus sonhos em vergonha
Ele dormiu ao meu lado um Verão
E encheu os meus dias de maravilhas intermináveis
Encarou a minha infância de forma natural
Mas foi embora ao chegar o Outono
E ainda agora sonho que ele vai voltar
Que viveremos juntos durante anos
Mas há sonhos que não podem ser
E há dificuldades que não conseguimos ultrapassar
Sonhei que a minha vida seria
Muito diferente deste inferno que agora vivo
Muito diferente do que se previa vir a ser
E agora a vida matou o sonho que eu sonhei
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